This paper addresses the different strategies of interaction developed between Spaniards and native peoples –Charrúas, Mocovies, and Abipones– in the context of the city of Santa Fe during the 17th and 18th centuries, considering the circulation of captives to either side of the city’s border as a central topic. The article begins by considering the city of Santa Fe as a center of interaction, whose borders were delineated through intense and fluid relations with the various native groups over time, fostering complex processes of exchange and interethnic mixing. In addition, it highlights the borders of Santa Fe as an integrated space, a frontier complex whose historical development points to the interaction and joint analysis of the Chaco frontier and the “other band” of the Paraná River. Finally, it addresses the issue of captives as intermediaries between different ethnic groups, capable of mobilizing economic, political, diplomatic, and symbolic exchanges, each of them instrumental in the historical development of border relations in Santa Fe.
En este trabajo abordamos las distintas estrategias de interacción elaboradas entre hispanocriollos e indígenas –charrúas, mocovíes y abipones– en el contexto santafesino durante los siglos xvii y xviii, tomando como eje de análisis la circulación de cautivos hacia uno y otro lado de las fronteras. Partimos de considerar a la ciudad de Santa Fe como un centro de interacción, cuyas fronteras se delinearon por medio de las intensas y fluidas relaciones con los diversos grupos nativos a lo largo del tiempo, fomentando complejos procesos de intercambios y mestizajes. Asimismo, señalamos la necesidad de considerar a las fronteras santafesinas como un espacio integrado, un complejo fronterizo cuyo desarrollo histórico apunta a la interacción y análisis conjunto del frente chaqueño y la “otra banda” del Río Paraná. Finalmente, abordamos la problemática de los cautivos como dispositivos de mediación entre diferentes grupos étnicos, capaces de vehiculizar potenciales intercambios económicos, políticos, diplomáticos y simbólicos que fueron fundamentales en el desarrollo histórico de las relaciones de fronteras de Santa Fe.
Neste trabalho estudamos as diferentes estratégias de interação construídas entre hispano-crioulos e índios –charrúas, mocovíes y abipones– no contexto santafecino durante os séculos xvii e xviii, considerando como eixo de analise o movimento de cautivos nos dois lados da fronteira. Nosso ponto de partida estabelece a cidade de Santa Fe como um centro de interação cujas fronteiras se delinearam por meio das intensas e fluidas relações com os diversos grupos nativos ao longo do tempo, criando complexos processos de intercambio e mestiçagem. Também assinalamos a necessidade de considerar as fronteiras santafecinas como um espaço integrado, um complexo fronteiriço cujo desenvolvimento histórico aponta à interação e ao analise conjunto da frente do Chaco e a “outra banda” do rio Paraná. Finalmente, abordamos a problemática dos cautivos como dispositivos de mediação entre diferentes grupos étnicos capazes de produzir potenciais intercâmbios econômicos, políticos, diplomáticos e simbólicos que foram fundamentais no desenvolvimento histórico das relações nas de fronteiras de Santa Fe.